CARNAVAL DE NITERÓI 2006
ESCOLAS DE SAMBA
terça-feira 28 de fevereiro | 20h | Rua da Conceição
ORDEM DOS DESFILES
- Unidos de Piratininga
- Bafo do Tigre
- Unidos da Região Oceânica
- Acadêmicos do Novo México
CLASSIFICAÇÃO
1º- Acadêmicos do Novo México (100 pontos - nota máxima)
Enredo: "Tem grandes ofertas de amor. Luiz Carlos Camelô"
Presidente: Luiz Carlos dos Santos
2º- Bafo do Tigre (95 pontos)
Enredo: "A chama que não se apaga"
3º- Unidos de Piratininga (88 pontos)
Enredo: "Ontem um sonho, hoje realidade. Tio Sam é esporte, lazer e cultura"
4º Unidos da Região Oceânica (85,5 pontos)
Enredo: "Arte, riqueza, uma questão de sobrevivência. Pense amanhã, recicle hoje"
*Unidos do Cafubá não se apresentou. Alegando falta de verbas a escola desistiu do desfile
BLOCOS COMPETITIVOS
ORDEM DOS DESFILES
domingo, 26 de fevereiro | 19h30 | Rua da Conceição
- Garra de Ouro
- Banda Batistão
- Ferimento Leve
- Barril Verde e Rosa
- Balanço do Fonseca
- Pingo d´Água
- Folia do Viradouro
- Raizes do Cubango
- Cacique da São José
segunda-feira, 27 de fevereiro |19h30 | Rua da Conceição
- Mocidade Independente de Icaraí
- Unidos da Ladeira
- Cio da Capivara
- Galo de Ouro
- Esqueceram de Mim
- Grupo dos 15
- Comunidade Verde e Branco
- Unidos do Castro
- Vermelho e Branco
CLASSIFICAÇÃO
1º Grupo dos 15 (49,5 pontos)
2º Folia do Viradouro (48,5 pontos)
3º Comunidade Verde e Branco
4º Balanço do Fonseca
5º Ferimento Leve
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O Sabiá volta a cantar
O G.R.E.S. Sabiá abriu sua quadra no último domingo (14 de setembro) e realizou uma grande festa para comemora sua volta ao carnaval de Niterói, após 14 anos. Desde o meio-dia antigos componentes, convidados e moradores da Vila Ipiranga - comunidade na qual há 70 anos era fundada a escola - lotaram a quadra.
O evento, animado pelo grupo de pagode Carioca da Gema e pela nova bateria da escola, recebeu vistas ilustres do carnaval da cidade. Ito Machado, ex-presidente da Viradouro, Ney Ferreira fundador da Cubango, atuais dirigentes da União da Escola de Samba e Blocos Carnavalescos de Niterói, e Flavinho Machado, compositor consagrado de sambas enredo nascido na Vila Ipiranga e filho de Dona Rosa Souza Machado, uma das fundadoras da Sabiá.
Reinauguração da quadra une gerações da Vila Ipiranga
Para selar a reinauguração da quadra, Jhonatan Anjos, seu atual presidente, neto do Sr. Franklin Costa (o Careca), um dos últimos presidentes da escola, convidou Sr. Vande, um dos grandes baluartes que comandou as obras na quadra em 1973, e Dona Dina, uma das primeiras portas-bandeira da Sabiá para segurarem a faixa verde e branca. A faixa foi cortada pelo atual presidente simbolizando o retorno da primeira campeã dos desfiles oficiais da cidade em 1946.
Caçadores da Vila é lembrada
O momento de maior emoção da tarde sem dúvida foi quando o compositor Jorge Beto cantou antigos sambas de quadra, acompanhado por todos presentes. Um deles, da Caçadores da Vila (extinta agremiação da Vila Ipiranga, também com grande tradição no carnaval da cidade), exaltava à comunidade e à Sabiá, e outro em homenagem à Dona Dina, antiga Porta-bandeira da escola e que estava presente à quadra.
Escola exaltará pontos turísticos de Niterói em 2009
Já no começo da noite, o presidente da agremiação Jhonatan Anjos anunciou o enredo que a Sabiá levará para Rua da Conceição no Carnaval 2009: “A cada ponto um encanto, o Sabiá passeia por Niterói”, uma homenagem aos principais pontos turísticos da cidade, de autoria de próprio Jhonatan Anjos e de Tatiane Conceição.
O evento, animado pelo grupo de pagode Carioca da Gema e pela nova bateria da escola, recebeu vistas ilustres do carnaval da cidade. Ito Machado, ex-presidente da Viradouro, Ney Ferreira fundador da Cubango, atuais dirigentes da União da Escola de Samba e Blocos Carnavalescos de Niterói, e Flavinho Machado, compositor consagrado de sambas enredo nascido na Vila Ipiranga e filho de Dona Rosa Souza Machado, uma das fundadoras da Sabiá.
Reinauguração da quadra une gerações da Vila Ipiranga
Para selar a reinauguração da quadra, Jhonatan Anjos, seu atual presidente, neto do Sr. Franklin Costa (o Careca), um dos últimos presidentes da escola, convidou Sr. Vande, um dos grandes baluartes que comandou as obras na quadra em 1973, e Dona Dina, uma das primeiras portas-bandeira da Sabiá para segurarem a faixa verde e branca. A faixa foi cortada pelo atual presidente simbolizando o retorno da primeira campeã dos desfiles oficiais da cidade em 1946.
Caçadores da Vila é lembrada
O momento de maior emoção da tarde sem dúvida foi quando o compositor Jorge Beto cantou antigos sambas de quadra, acompanhado por todos presentes. Um deles, da Caçadores da Vila (extinta agremiação da Vila Ipiranga, também com grande tradição no carnaval da cidade), exaltava à comunidade e à Sabiá, e outro em homenagem à Dona Dina, antiga Porta-bandeira da escola e que estava presente à quadra.
Escola exaltará pontos turísticos de Niterói em 2009
Já no começo da noite, o presidente da agremiação Jhonatan Anjos anunciou o enredo que a Sabiá levará para Rua da Conceição no Carnaval 2009: “A cada ponto um encanto, o Sabiá passeia por Niterói”, uma homenagem aos principais pontos turísticos da cidade, de autoria de próprio Jhonatan Anjos e de Tatiane Conceição.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O Sabiá está de volta à rua da Conceição
O G.R.E.S. Sabiá, da Vila Ipiranga, uma das mais antigas escolas de samba de Niterói, fundada em 12 de agosto de 1938, primeira campeã dos desfiles oficiais da cidade, está de volta, depois de 15 anos de inatividade.
Para celebrar seu retorno à avenida, sua diretoria promove no próximo domingo, 14 de setembro, uma grande festa, onde será oferecido um saboroso angú. Durante o evento acontecerá o lançamento do enredo da escola para o carnaval 2009.
Na ocasião, ocorrerá também o lançamento do jornal "Na Cadência da Bateria", dando prosseguimento ao projeto que se iniciou há um ano com o programa de rádio, este blog e agora com o jornal.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
É sempre bom lembrar Ismael Silva e a nossa Deixa Falar
Observamos que no ano de 2008 registra-se trinta anos da morte Ismael Silva, um dos maiores ícones do samba, e que junto com outros bambas da região do Estácio, revolucionaram, no final da década de 20, o mundo do samba. Em 12 de agosto de 1928, criava aquela que seria considerada a primeira escola de samba do Brasil, a nossa Deixa Falar, muito embora esta agremiação nunca tenha realmente sido uma escola de samba, desfilando apenas como bloco e depois rancho. Mas o que vale nesta história toda é que Ismael Silva, ao classificar a sua Deixa Falar como Escola de Samba, queria sim demarcar um novo tempo no mundo do samba. Objetivava este grande artista, criar um lugar onde as pessoas iriam, a partir daquele momento, aprender um novo ritmo e uma nova forma de dançar o samba.
Ismael Silva criou uma sincopa carnavalesca que deu ao samba um novo tom melódico capaz de se adequar às pessoas que quisessem dançar enquanto andessem pelas avenidas e ruas ocupadas pelo carnaval.
Assim nascia o samba dos bambas do Estácio, que iria romper com o que se vinha fazendo até então. O samba tinha uma estrutura melódica que só aproximava muito do maxixe, portanto, compositores como Donga, Caninha e Sinhô, tiveram que conviver com novos compositores de samba que traziam um novo estilo para o gênero musical.
Este niteroiense de nascimento foi muito mais que um grande artista, ele foi um “educador”, pois inspirado pela escola pública, direcionou o novo ritmo criado por ele, como uma forma de ensino que deveria se tornar algo sistêmico e permanente, revelando a localidade do Estácio como berço, onde nasceram os professores que iriam espalhar o saber popular para as futuras gerações. Sendo assim, as escolas de samba se tornariam as “instituições” responsáveis em acolher, preservar e ensinar esse novo saber.
Embora morto há trinta anos, Ismael Silva continua vivo entre nós. Constatamos isso ao ver a importância e o papel sócio-cultural que a escola de samba, criada por ele há oitenta anos, cumpre em nosso país.
Ismael Silva criou uma sincopa carnavalesca que deu ao samba um novo tom melódico capaz de se adequar às pessoas que quisessem dançar enquanto andessem pelas avenidas e ruas ocupadas pelo carnaval.
Assim nascia o samba dos bambas do Estácio, que iria romper com o que se vinha fazendo até então. O samba tinha uma estrutura melódica que só aproximava muito do maxixe, portanto, compositores como Donga, Caninha e Sinhô, tiveram que conviver com novos compositores de samba que traziam um novo estilo para o gênero musical.
Este niteroiense de nascimento foi muito mais que um grande artista, ele foi um “educador”, pois inspirado pela escola pública, direcionou o novo ritmo criado por ele, como uma forma de ensino que deveria se tornar algo sistêmico e permanente, revelando a localidade do Estácio como berço, onde nasceram os professores que iriam espalhar o saber popular para as futuras gerações. Sendo assim, as escolas de samba se tornariam as “instituições” responsáveis em acolher, preservar e ensinar esse novo saber.
Embora morto há trinta anos, Ismael Silva continua vivo entre nós. Constatamos isso ao ver a importância e o papel sócio-cultural que a escola de samba, criada por ele há oitenta anos, cumpre em nosso país.
Professor Mariano
é professor de história e comentarista do programa "Na Cadência da Bateria"