terça-feira, 4 de junho de 2019
O SAMBA SEGUE SAMBANDO...
por Luiz Eugenio | Na Cadência da Bateria
O SAMBA SEGUE SAMBANDO...
por Luiz Eugenio | Na Cadência da Bateria
O motivo da virada de mesa? Nenhum. Segundo Jorge Castanheira, que renunciou à presidência da LIESA, logo após anunciar o resultado da votação, na noite de segunda-feira, 3 de junho de 2019, as escolas apenas apresentaram um manifesto à Liga pedindo a permanência da representante da Leopoldina no Grupo Especial. Portela e Mangueira, que já haviam votado contra a interferência na classificação do Carnaval 2018 - que salvou a Grande Rio e o Império Serrano – a Beija-Flor dos Abraão David, a Vila Isabel do Capitão e a Viradouro dos Calil, votaram contra a escola do Sr. Luiz. Com que objetivo? Vamos saber em breve.
Fato é que “hoje o samba é dirigido com sabor comercial”. Compra-se samba, compram-se alas, e até baianas. O problema não está só nos "Rambo-sitores de mente artificial”, nem nos “carnavalescos e destaques vaidosos”, mas sim “no poder de quem dá mais”. E não é privilégio de quem é Especial, não! Vende-se vaga no Grupo D, aluga-se um CNPJ no Grupo C, quem sabe até no A?
Enquanto buscamos essas respostas, refletimos sobre o futuro dos desfiles e sonhamos com a quarta-feira de cinzas encerrando o carnaval... mais uma escola de samba foi fundada. Afinal, “o show tem que continuar”. O carnaval vai continuar, os desfiles das escolas também. Talvez sem o povão, já “fora do jogada” há algum tempo, sem tanta credibilidade, sem subvenção, sem identidade, sem vergonha na cara. Mas “muita gente ainda pode faturar”, até que as escolas de samba se juntem aos ranchos e às grandes sociedades.
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