Campeã do carnaval niteroiense em 2012, 2015, 2016 e 2017 a Folia do Viradouro não conseguiu repetir nos dois últimos anos as boas colocações de carnavais passados.
A quarta colocação em 2018 e a quinta em 2019 fez a escola mudar sua proposta para 2020, como explica o diretor da escola Luís Cláudio. “Logo após o Carnaval, a diretoria se reuniu e decidimos que faríamos um enredo e um carnaval que colocasse a Folia novamente como uma escola de ponta. Já tínhamos alguns contatos com o Bruno (nosso carnavalesco) e pedimos a ele um enredo que fosse amplamente cultural e que agregasse valor social a nossa comunidade. Inicialmente a ideia seria falar dos monumentos históricos de Niterói, até que o Bruno apresentou a ideia do Theatro Municipal" , disse Luís à reportagem da Cadência.
A expectativa da escola é que a homenagem ao espaço tão importante e significante para a cultura da cidade possa agregar valores sociais e culturais à comunidade. “Mantivemos contato com o Sohail Saud (administrador do Teatro) que nos recebeu muito bem e abriu várias portas. Lançamos nosso enredo no dia 13/7 lá no Teatro com a presença da diretoria da casa e fizemos uma visita guiada a casa. Estamos programando de levar nossos pequenos também para conhecer o Teatro. Afinal temos que agregar social e Carnaval”, explicou o diretor Luís.
Enredo – Para o carnavalesco Bruno Faria a ideia é montar o enredo a partir da vida e obra e João Caetano. “O enredo em si, começa na história do personagem, grande artista fundador do teatro brasileiro, ali naquele chão, grande empreendedor e diretor, João Caetano. Começamos desde sua primeira peça, ‘Pedro o Grande’, no Teatro Itaboraí onde nasceu, passando por personagens, homenagens, e sua ideia de construir na casa filantrópica da Vila (hoje Niterói), um teatro em homenagem à futura esposa de Dom Pedro, a imperatriz Tereza Cristina. A partir daí vamos contando toda historia da vida de João Caetano, suas peças, personagens, até a criação da primeira companhia de teatro, fundada apenas com artistas brasileiros, onde ele consegue introduzir em seu elenco escravos que por motivo de saúde eram abandonados nas ruas e índios que perdiam suas terras e não aceitavam ser escravizados. João Caetano acabou contratando e remunerando essas pessoas para ajudá-lo montando o teatro, cenários e todo tipo de artesanato para a realização das peças. Até que anos depois já após sua morte o teatro é Batizado como Theatro João Caetano, homenagem que completa esse ano 120 anos”, explicou o carnavalesco Bruno à Cadência.
Desenvolvimento – Para o desfile a promessa é de ousadia e surpresas, contando com a força da comunidade, como adianta o diretor Luís Claudio. “Estamos trabalhando num Carnaval de muitas surpresas, desde a comissão de frente até as alegorias. Pretendemos ousar e muito para 2020. Estamos montando um time com pessoas de nossa comunidade, queremos um chão forte, com canto e harmonia de qualidade. Já que vamos falar de João Caetano, teremos muita "teatralização" em todos os nossos setores”, adiantou Luís.
A Folia do Viradouro será a nona e penúltima escola a desfilar na terça-feira, 25 de fevereiro pelo Grupo A do Carnaval de Niterói na passarela da Rua da Conceição.
“João Caetano. Da Companhia Nacional ao Theatro Municipal”, é o título do enredo que está sendo desenvolvido pelo carnavalesco Bruno Faria.
A inspiração do carnavalesco para a necessidade da escola surgiu de um passeio casual. “A escola estava em busca de um enredo autoral que tivesse alguma relação com a comunidade, com a inserção das pessoas e que não fosse um enredo distante da realidade. Em um domingo desses, passando em frente ao Theatro Municipal de Niterói, me deu essa inspiração para a gente homenagear João Caetano, a Companhia Nacional e o Theatro Municipal", contou Bruno.
Em julho, diretoria e segmentos da Folia foram ao Municipal para apresentar oficialmente o enredo de 2020
Enredo – Para o carnavalesco Bruno Faria a ideia é montar o enredo a partir da vida e obra e João Caetano. “O enredo em si, começa na história do personagem, grande artista fundador do teatro brasileiro, ali naquele chão, grande empreendedor e diretor, João Caetano. Começamos desde sua primeira peça, ‘Pedro o Grande’, no Teatro Itaboraí onde nasceu, passando por personagens, homenagens, e sua ideia de construir na casa filantrópica da Vila (hoje Niterói), um teatro em homenagem à futura esposa de Dom Pedro, a imperatriz Tereza Cristina. A partir daí vamos contando toda historia da vida de João Caetano, suas peças, personagens, até a criação da primeira companhia de teatro, fundada apenas com artistas brasileiros, onde ele consegue introduzir em seu elenco escravos que por motivo de saúde eram abandonados nas ruas e índios que perdiam suas terras e não aceitavam ser escravizados. João Caetano acabou contratando e remunerando essas pessoas para ajudá-lo montando o teatro, cenários e todo tipo de artesanato para a realização das peças. Até que anos depois já após sua morte o teatro é Batizado como Theatro João Caetano, homenagem que completa esse ano 120 anos”, explicou o carnavalesco Bruno à Cadência.
Desenvolvimento – Para o desfile a promessa é de ousadia e surpresas, contando com a força da comunidade, como adianta o diretor Luís Claudio. “Estamos trabalhando num Carnaval de muitas surpresas, desde a comissão de frente até as alegorias. Pretendemos ousar e muito para 2020. Estamos montando um time com pessoas de nossa comunidade, queremos um chão forte, com canto e harmonia de qualidade. Já que vamos falar de João Caetano, teremos muita "teatralização" em todos os nossos setores”, adiantou Luís.
A Folia do Viradouro será a nona e penúltima escola a desfilar na terça-feira, 25 de fevereiro pelo Grupo A do Carnaval de Niterói na passarela da Rua da Conceição.
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