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terça-feira, 16 de abril de 2024

Unidos do Sacramento divulga enredo para 2025

terça-feira, 16 de abril de 2024

O G.R.E.S. Unidos do Sacramento vai levar para a Avenida no próximo Carnaval o enredo, "Da África à Palmares, Aqualtune a Princesa Guerreira do Congo!", tema assinado pela dupla de carnavalescos, Paulo César Lima e Greice.

Aqualtune foi uma princesa africana, filha do rei do Congo. No final do século XVI, sua nação foi invadida por um grupo de mercenários e, apesar de Aqualtune comandar um grupo de cerca de 10 mil homens e mulheres contra os invasores, seu povo foi derrotado.

Com a derrota, a princesa foi presa e levada para um mercado de escravos e, de lá, foi enviada para o Brasil acorrentada  em um navio negreiro. Chegou ao Recife em 1597, mesmo ano em que um grupo de 40 negros fugidos chegou à Serra da Barriga, formando o primeiro núcleo do que seria o Quilombo dos Palmares.

Aqualtune foi vendida como escrava reprodutora, tal qual um animal foi estuprada por várias vezes, e já grávida enviada para uma fazenda na região de Porto Calvo. Foi nessa região que ouviu os primeiros relatos sobre um reduto de africanos livres. Cansada dos maus-tratos e abusos, decidiu comandar uma fuga com destino a esse quilombo. Acompanhada de diversos outros negros escravizados na mesma fazenda que ela, convenceu algumas outras dezenas no caminho até alcançar o território conhecido hoje como Serra da Barriga, no município de União dos Palmares, Alagoas.

Graças à sua ascendência nobre, capacidade de organização e experiência como estrategista de guerra, ela passou a comandar o local. Palmares consolidou-se como um refúgio seguro, tornando-se um exemplo incômodo para a Coroa portuguesa.

Entre os filhos de Aqualtune estão os guerreiros Gamba Zumba e Gana Zona, e Sabina, mãe de Zumbi, o último líder do Quilombo dos Palmares.

Aqualtune nasceu como uma princesa, viveu escravizada e retornou em seu quilombo ao seu lugar de origem. Respeitada pelos quilombolas, provou que seu sangue era real e deu origem aos principais líderes da maior resistência negra durante a escravidão. Seu nome foi apagado pela história, mas seu legado foi passado adiante e eternizado como merece uma rainha.

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