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sábado, 31 de maio de 2025

Cacique da São José lança enredo sobre a vida e obra de Arthur Maia para 2026

sábado, 31 de maio de 2025

A Escola de Samba Cacique da São José, campeã do Grupo C do Carnaval de Niterói, lançou, na noite dessa quinta-feira (29), o enredo para o desfile no Grupo B na edição de 2026, no Caminho Niemeyer, no Centro da cidade. O tema anunciado nas redes sociais da agremiação vai prestar uma grande homenagem ao baixista, compositor e produtor Arthur Maia, nascido no Engenho da Rainha, no Rio, que viveu quase toda vida em Niterói, de trajetória marcante na música brasileira, com reconhecimento artístico internacional. O músico morreu em dezembro de 2018, aos 56 anos, de causas naturais.

A diretoria da agremiação já trabalha desde abril, conjuntamente com os familiares do homenageado, no projeto do enredo 'Arthur Maia Sempre Vivo – A História do Gigante Gentil', sobre a vida e a obra do músico eclético que encantou gerações, em carreira solo e também integrante de bandas de artistas, como ele, consagrados da MPB, como Ivan Lins, Luiz Melodia, Márcio Montarroyos, Lulu Santos, Jorge Benjor, Gal Costa, Djavan, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Ana Carolina, Caetano Veloso, George Benson, Juarez Moreira, Marisa Monte, Fernanda Fróes, Mart'nália, Roberto Carlos e Seu Jorge, entre outros. 

Arthur Maia e sua filha, Júlia Maia, botafoguenses de coração (foto: Divulgação)

Meu pai sempre levou o nome de Niterói através da música mundo afora. E, desde que ele faleceu, eu quebro minha mente pensando em como honrar o seu legado nas inúmeras maneiras que eu acredito que ele deveria ser homenageado. Por sua história, por seu talento e por seu coração. Acredito que seja um dever, não apenas da família, mas de Niterói, cuidar da memória e do legado deixado por ele. Tenho certeza que será emocionante para todos que o conheceram! E faremos um belíssimo desfile!", afirmou Júlia Maia, filha de Arthur. 

A diretora executiva da Cacique da São José, Monica Miranda, revela que a comunidade do Viçoso Jardim e do Fonseca abraçou com entusiasmo a iniciativa, que começou a ganhar forma após o Carnaval desse ano. "Para o Cacique da São José, levar esse enredo à avenida é um ato de afeto, gratidão e resistência cultural. Vamos celebrar sua trajetória, sua arte e seu legado, que seguem vivos nas notas que ecoam pelos palcos e corações de tantas gerações. Esse enredo é também um presente para nossa cidade, nossa cultura e nosso povo. E podem ter certeza: em 2026, o tamborim vai soar mais doce, porque vai tocar com alma de baixo", afirmou Monica.

Ajuda - A escolha, marcou também, tanto para os integrantes da escola, como da família de Arthur, a descoberta de alguns episódios do passado que emocionaram a todos, como o fato do músico, como então Secretário da Prefeitura de Niterói, no ano de 2010, ter sido um dos mais atuantes no processo que foi montado pelo governo municipal para ajudar as vítimas da tragédia no Morro do Bumba, que também atingiu parte da comunidade local da escola, durante um temporal que provocou grande deslizamento e matou 43 pessoas, além de e deixar cerca de 250 desabrigadas. Os familiares lembraram que o músico, não apenas ia diariamente acompanhar a situação das vítimas, como também cedeu instrumentos e junto com a equipe da prefeitura, participou de processos de ajuda em prol das vítimas.

Integrantes da escola Cacique da São José no Caminho Niemeyer (foto: Divulgação)

História -
A Cacique foi fundada no de 2003, com propósito de promoção e integração da população através do samba. A paixão pela escola é um dos traços da comunidade local, que faz da superação uma das características no modo de viver. E não é à toa que a agremiação, de cores vermelha e branca, conseguiu, um ano depois da tragédia do Bumba, o primeiro dos três campeonatos conquistados no Carnaval de Niterói, com o enredo 'O Cacique de São José no Despertar das Águas'.


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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Souza Soares define enredo para o Carnaval 2026

quinta-feira, 29 de maio de 2025

A verde e branco da Travessa Lions, uma das mais tradicionais escolas de samba de Niterói, divulgou na quarta-feira, 28 de maio, seu enredo para o próximo carnaval. Ipeté de Oxum é o título da homenagem da Souza Soares à celebração anual que acontece nas casas de candomblé à orixá Oxum. A festa é caracterizada por oferendas de comida, principalmente o prato que leva o mesmo nome, e por rituais que celebram a fertilidade e a beleza associadas a Oxum.

O enredo é de autoria do presidente da agremiação, Iran Robinson, reconduzido ao cargo para o próximo triênio. Iran liderou a Souza entre os anos de 2021 e 2024, quando se afastou da escola. “Como todos sabem tive que me afastar da presidência da GRES Souza Soares para cuidar um pouco de mim mesmo e da minha saúde, com a saúde restaurada e totalmente revigorado recebi o convite para voltar a assumir novamente a presidência da Souza Soares, pensei muito, consultei minha família e amigos e decidi aceitar mais uma vez esse desafio. Sendo assim venho comunicar a todos que eu Iran Robinson sou de novo com muita honra o Presidente da GRES Souza Soares. Prometo mais uma vez assumir esse honroso cargo com muita responsabilidade e dedicação a essa tão querida agremiação. É desse jeito. E vamos que vamos!” declarou Iran, aclamado durante assembleia extraordinária realizada na quadra da escola no dia 26 de maio.

Na primeira gestão do presidente Iran, a Sousa Soares conquistou a quarta colocação em 2022, 2023 e 2024. A intenção para o próximo mandato é colocar a Souza em outra prateleira: “Estou com o título engasgado”, disse Iran.

Disputa de samba - O presidente informou que em breve vai anunciar o nome do carnavalesco que terá a missão de desenvolver o enredo e assegurou que haverá disputa de samba na escola, mas com outro formato. “Não será uma disputa na quadra. Para que os compositores não tenham tantos gastos, eles vão enviar os sambas e eu, junto com a diretoria, vice-presidente, diretor de carnaval, carnavalesco, coreógrafo da comissão de frente e mestre de bateria vamos fazer um votação fechada para escolha do samba. Não será um compra de samba, eu vou dar oportunidade aos compositores para elaborarem seus sambas, e o que melhor se encaixar à sinopse será o escolhido”, informou o presidente à reportagem da Cadência.

A sinopse do enredo será disponibilizada em breve.

Confira a apresentação do enredo da Souza para o Carnaval 2026

Ipeté de Oxum é tanto o nome de uma comida especial e sagrada, quanto o nome da festa anual dedicada à Oxum em casas  de candomblé. A comida, um purê de inhame temperado com azeite de dendê, camarão seco e outros ingredientes, é um prato central da celebração, que simboliza fertilidade e prosperidade. A festa, que ocorre anualmente, envolve danças, oferendas e um ambiente de celebração dedicado à Orixá.

Detalhes sobre o Ipeté de Oxum:

A Comida:

O Ipeté é um purê de inhame cozido e amassado, temperado com azeite de dendê, camarão seco e, em algumas variações, cebola, gengibre e leite de coco. É servido com arroz e farofa amarela.

A Festa:

A festa, também chamada de Ipeté de Oxum, é uma celebração anual dedicada à Oxum, que envolve música, dança, oferendas e uma atmosfera de celebração.

Significado:

O Ipeté, tanto a comida quanto a festa, é um símbolo de fertilidade, prosperidade e alegria, refletindo as características e o poder de Oxum, a Orixá do amor, da fertilidade e das águas doces.

Rituais e Preparo:

As casas de candomblé se preparam para o Ipeté com antecipação, decorando o terreiro com bandeirinhas, mariwôs e flores. Os preparativos incluem a preparação do Ipeté pela comunidade, com as mulheres de Oxum tendo um papel central na preparação da comida.

Oferendas:

Durante a festa, são oferecidos a Oxum diversos itens, como Ipeté, ekó (uma comida à base de amendoim), adun (uma bebida à base de milho) e outros alimentos e objetos.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Balanço do Fonseca vai reeditar tema sobre Ciganos em 2026

terça-feira, 27 de maio de 2025

O Balanço do Fonseca anunciou na segunda-feira, 26 de maio, que vai reeditar o enredo com o qual desfilou na Rua da Conceição em 2018, "Pelas Estradas da Vida, a Magia Cigana". O tema rendeu um bom desfile à escola do Santo Cristo, quando conseguiu o terceiro lugar do Grupo B do Carnaval de Niterói, o segundo grupo da época.

Responsável pelo desenvolvimento do tema em 2018, o carnavalesco Renato Rosa, volta à escola onde também assinou os enredos de 2019 e 2020, com a missão de recriar o tema em 2026. "É uma reedição, porém irei trazer uma plástica diferente para recontar essa história dos ciganos na avenida. Uma curiosidade, no desfile de 2018, tivemos a presença ilustre do Presidente da União Cigana do Brasil, Mio Vacite, que na época desfilou com os filhos e vários representantes do povo cigano. Infelizmente ele faleceu naquele mesmo ano. No Carnaval 2026, outras personalidades ciganas serão homenageadas em nosso desfile", falou Renato à reportagem da Cadência da Bateria

Apesar do bom desfile do Balanço em 2025, pelo Grupo C, a escola foi rebaixada e desfilará para Avaliação em 2026. Para Renato, que atua no carnaval de Niterói desde 2016, a questão do grupo não impacto o seu trabalho. "Eu não analiso um trabalho em uma escola de samba pelo grupo onde ela está, até porque existem vários fatores que determinam isso, até um mau julgamento, sempre busco fazer um excelente trabalho independente do grupo, sempre trabalhei em escolas com poucos recursos, reciclando materiais e tirando da cabeça o que não tinha no bolso. Pretendo ajudar através da minha arte que a escola alcance novas posições. É uma escola que tenho afinidade e que sempre abraçou meus projetos, nesse clima de união vamos batalhar para construir um belo desfile", declarou o carnavalesco à Cadência.

Memória - Terceira escola a desfilar na passarela da Rua da Conceição em 2018, a tricolor do Santo Cristo, fez um desfile muito bom sobre o povo cigano. O samba assinado pelo compositores Jorjão do Balanço, Dudu Oliveira, Rogerinho Pega Leve, Chiquinho Inspiração, Luís Carlos Chapéu e Ricardinho Argentino, e a bateria impulsionaram a escola apontada pela Cadência da Bateria à época, como uma das favoritas ao título do Grupo B. Na foto, um dos destaque daquele desfile, a rainha da bateria Andréa Martins, a Musa das Pinturas.

"Optchá, meu Balanço, Optchá
Sou cigano neste carnaval
Oh, Santa Sara abençoe
Faz minha escola brilhar

Trago a magia pra te encantar."

Sinopse: PELAS ESTRADAS DA VIDA
A MAGIA CIGANA
 Ciganos, "filhos do vento", povo forte,  resistente a todos os tipos de preconceitos e injustiças,  povo mágico, sempre alegre,  encantam através de seus costumes.
Provavelmente os ciganos surgiram do Norte da Índia, não existem muitos relatos escritos sobre a origem desse povo,  apenas teorias e histórias que foram passadas de geração em geração, dizem que no século XI um sultão Persa Mahamoud Ghazni invadiu e dominou o norte desse país, obrigando uma casta de "caldeireiros e músicos" a abandonar suas terras.  De lá, seguiram para novos territórios, utilizando suas habilidades de comerciantes para facilitar sua caminhada, como viajantes e peregrinos. Levavam só o que podiam carregar,  através de malas e baús que eram transportados por carroças, objetos que serviriam de trocas,  por outros objetos, comidas e iguarias por onde passavam,  levavam apenas o que precisassem quando levantavam acampamento.
Com peles escuras, muitos filhos,  uma língua indecifrável e origem desconhecida, sofreram todo o tipo de perseguições. Mulheres passaram a "ler as mãos", jogar cartas, prever o futuro, enquanto os homens negociavam e traziam alimentos e dinheiro para as suas famílias.
Na Europa foram perseguidos durante séculos e escravizados durante anos,  expulsos de várias terras, muitos foram exterminados em campo de concentração pelos Nazistas. E até hoje sofrem diversas formas de segregação, causando grandes sofrimentos ao povo cigano.  
Em 1574, no Brasil, os ciganos chegaram como segregados, açoitados sob o reinado de D. Sebastião que desejava se livrar da inundação de gente tão ociosa e prejudicial por sua vida e costumes. 
Posteriormente mais ciganos chegaram com a família real Portuguesa, ourives, músicos, dançarinas, feiticeiras, negociantes e artistas.  Assim passaram a  difundir seus conhecimentos e costumes.
Os ciganos possuem identidades divididas mundialmente em três etnias: Rom, Calon e Sinti, cada uma com dialeto diferente um dos outros. 
Os Sintis se estabeleceram na Alemanha, Itália e França, os Calons em Portugal e Espanha, os Rons na Europa centro ocidental.
 Os ciganos são nômades, possuem espírito livre, não pertencem a um único lugar, são amantes da liberdade.
A sociedade cigana é patriarcal, quanto a casa,  o homem cigano é o responsável pelo lar. A comunidade cigana sempre se organiza em torno do homem, um líder, nomeado por mérito como Barô, mas o conhecimento é passado pelas Babas, ciganas mais velhas do clã, aquelas que todos a respeitam pelo seu conhecimento. 
 Os ciganos falam através do olhar, onde desvendam passados,  presentes e futuros. Olhos misteriosos e fascinantes.
Nas festas ciganas em volta da fogueira não pode faltar guitarras, violinos,  pandeiros, castanholas... Entre outros instrumentos musicais, que são acompanhados por palmas de mãos, pés e corpos dançando com suas roupas coloridas e com muita bebida e comida sobre a luz da lua cheia.
Fies aos quatro elementos da natureza,  respeitam todas as energias que vem da terra e o que a representa para o Seu povo. 
 A Santa Sara Kali, peço proteção para apresentar nessa avenida a alegria,  a lealdade, orgulho, os costumes e a  cultura tão rica desse povo. 
 Que a nossa escola levante a bandeira cigana, saia em caravana da nossa comunidade e monte um verdadeiro festejo cigano nesse carnaval.
Optchá!
Carnavalesco Renato Rosa

Relembre as matérias da Cadência sobre o Carnaval de 2018 do Balanço do Fonseca:



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segunda-feira, 19 de maio de 2025

PRIMEIRA MÃO: Região Oceânica anuncia reedição de um clássico de coirmã carioca para 2026

segunda, feira, 19 de maio de 2025

 A Unidos da Região Oceânica mais uma vez escolheu a Cadência da Bateria para divulgar seu enredo. O clássico É Hoje! Que a União da Ilha Governador levou para a avenida em 1982, um dos mais cantados samba enredo de todos os tempos, será o tema da verde e branco praiana para o Carnaval 2026. 

A ideia do enredo foi do próprio presidente da agremiação, Ginho Marinho, logo após o fim da apuração que rebaixou a Oceânica para o Grupo B. “Somos uma escola que já estava há muitos anos no Grupo A, mas que algum tempo estava devendo um carnaval grandioso. Esse ano infelizmente tivemos alguns problemas de gestão, e quando acontecem essas coisas a culpa é do presidente, e não adianta dar desculpas. Assumo o erro e estou disposto a consertar as falhas”, reconheceu o presidente Ginho em desabafo à reportagem da Cadência.

Única agremiação que desfilou apenas como escola de samba desde o processo de revitalização dos desfiles da cidade iniciado em 2006, a Região Oceânica é recordista de participações no Grupo A. Em apenas duas ocasiões a escola ficou de fora do grupo principal, em 2009 quando se licenciou do carnaval e em 2011 quando foi rebaixada para o grupo B, voltando no ano seguinte.

Para o presidente Ginho o momento não é de tristeza, mas de muito trabalho para retornar à elite: “Nossa diretoria ficou bastante abatida com o resultado do último carnaval, e eu como presidente, como o líder da família, não posso deixar a peteca cair e falei para eles que carnaval não é lugar de tristeza, tristeza e carnaval não combinam, o que aconteceu foi um tropeço e agora temos que trabalhar pelo título do Grupo B e retornar ao nosso lugar de origem. Foi aí que eu lembrei desse samba, “é hoje o dia da alegria”.  Para a Oceânica vai ser importante entrar na avenida com um samba quente, não tenho dúvidas que vamos fazer um carnaval bacana, um carnaval bonito. Vamos para dentro”, disse Ginho à Cadência.

O enredo da União da Ilha, em 1982, foi desenvolvido pelo saudoso carnavalesco Max Lopes, fator que confere ainda mais emoção ao desfile da Unidos da Região Oceânica, devido à ligação entre Max e Ginho. “Max, mesmo no plano superior onde ele está, é o meu mentor, meu professor do carnaval. Foi ele que abriu as portas para desenvolver trabalhos na Grande Rio e na Mangueira, e era meu amigo particular. Será um grande prazer ter Max, de certa forma ajudando a fazer o carnaval da Oceânica, uma escola que ele conhecia, que ele ajudou praticamente a fundar e que me deu muitos conselhos”, lembrou o presidente.

Apresentação do Enredo

“Num misto de honroso dever e satisfação pessoal. A felicidade da Família Oceânica, com a benção da nação insulana e a alegria que é sinônimo de União da Ilha do Governador, se transfiram pra Unidos da Região Oceânica, honrando a Tricolor da Ilha do Governador, famosa pelos desfiles coloridos e memoráveis que traçaram o caráter apaixonantemente feliz da escola. É hoje o dia! A Verde e Branco Oceânica, se mistura com o vermelho, azul e branco evocando e homenageando o passado glorioso dessa Maravilhosa Agremiação, contagiando o carnaval de Niterói com essa Reedição Fenomenal rumo a conquista e construção de um futuro de vitórias, segura a marimba que lá vem a Oceânica! "Diga, espelho meu, se há na avenida alguém mais feliz que eu. Obrigado GRES UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR!"

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terça-feira, 13 de maio de 2025

PRIMEIRA MÃO: Garra de Ouro contrata carnavalesco e divulga enredo para 2026

terça-feira, 13 de maio de 2026

Um dos principais carnavalescos de Niterói, Índio Garcia, será o responsável pelo desenvolvimento do enredo do Garra de Ouro para o próximo carnaval. A contratação foi informada em primeira mão à Cadência da Bateria pelo presidente da agremiação, Cidiclei da Costa Eugenio que se mostrou muito empolgado com a chegada do novo carnavalesco. “Me sinto como se tivesse ganho um título, trazendo para a família Garra de Ouro, esse magnífico carnavalesco. Índio se encaixa às nossas ideias de Carnaval”, declarou o presidente do Garra de Ouro à Cadência.

O experiente Índio Garcia, iniciou sua trajetória no carnaval de São Gonçalo e chegou a Niterói em 2014 para desenvolver o enredo da Independente de Boaçu, obtendo o 3°lugar. No ano seguinte assina o carnaval da Combinado do Amor, onde fica por cinco anos seguidos desenvolvendo belos enredos entre eles “Ubuntu”, até hoje lembrando como uma das grandes apresentações após a retomada dos desfiles da cidade em meados dos anos 2000. Ainda passou por Unidos do Sacramento, Unidos da Região Oceânica, União da Engenhoca e Amigos da Ciclovia. No carnaval passado desenvolveu o enredo do elogiado desfile do Balanço do Fonseca.

Agora no Garra, Índio quer fazer o melhor possível para levar  a escola ao título e a tão sonhada vaga na elite do carnaval de Niterói. "Quero agradecer ao Amigos Cidclei e ao Sidnei, pela oportunidade de desenvolver um enredo que é a cara da escola no que diz respeito a sua essência e a de tantos carnavais que a mesma já desenvolveu na avenida. Exaltando personalidades, lutas, ideais,  levando o povo preto ao seu lugar mais alto no pódio, o da vitória", declarou Índio.

O Ritual das palmas

Para 2026, Índio preparou o enredo “Paó - O sagrado som das palmas, em conexão com os orixás”, tema que vai abordar o significado das palmas como forma sagrada de comunicação nas religiões de matriz africana, especialmente no Candomblé, para saudar, pedir licença, agradecer, invocar e reverenciar os Orixás.

O enredo é lançado em data marcante já que em 13 de maio é comemorado na Umbanda o Dia de Preto-Velho, e também a abolição da escravatura no Brasil.

O experiente carnavalesco Índio Garcia, promete empenho e dedicação à Garra.

O Grêmio Recreativo e Cultural Garra de Ouro tem se notabilizado em abordar temas que enaltecem os personagens e a cultura das religiões de matriz africana, conquistando uma identidade não só na avenida de desfiles mas também avançando nas questões sociais em sua comunidade, sendo a primeira escola de samba de Niterói a se tornar Ponto de Cultura. “A escola de samba tem que também ensinar os jovens que nascem em nossas bases querendo crescer, cada um em seu seguimento fazendo com que a escola fique fortalecida com os seus. Aquele bater no peito, sou Garra de Ouro, e hoje esse bater fica com Índio Garcia, com Garra, rumo a 2026. Firme na Guerra”, declarou o presidente Cidiclei.

O carnavalesco Índio Garcia, mais um membro da família Garra de Ouro, entre o Presidente de Honra, Sidnei dos Santos, e o Presidente Cidiclei da Costa Eugenio

Confira a apresentação do Enredo preparado por Índio que o Garra de Ouro vai levar para o Caminho Niemeyer em 2026. A sinopse será divulgada em breve.

APRESENTAÇÃO

O Grêmio Recreativo e Cultural  Garra de Ouro, apresenta para o carnaval de Niterói o Enredo Paó - O sagrado som das palmas, em conexão com os orixás , uma temática com o significado e a importância ritualística  de se bater palmas (paó) forma sagrada de comunicação nas religiões de matriz africana, especialmente no Candomblé, utilizada para saudar, pedir licença, agradecer, invocar  e reverenciar aos Orixás.

O Garra de Ouro pede  permissão antes de entrar num espaço  sagrado, como nossa avenida,  o “nosso terreiro “ e pedir licença, pra saudar os Orixás com muita fé, pedindo axé.

Afinal, meu samba é reza  pra te consagrar, bato Cabeça, no pé do congar.  Nos terreiros, três toques de fé, sete de amor invocando os orixás nos cânticos de louvor. Pois em cada palma ancestral, renasce o divino no meu carnaval.

INTRODUÇÃO

O Paó na língua Yorubá quer dizer ““ juntar e “ó” significa  cumprimentar. Assim, o Paó representa a união entre o humano e o divino, entre o visível e o invisível. É uma forma de saudação que desperta na Terra as energias dos orixás, simbolizando  respeito, reverência . “Bater Palmas” nos ritos do Candomblé é indispensável o paó, seja no início e termino ou em seu encerramento.

O Garra de Ouro vem mostrar um enredo centrado no Paó, e assim, explorar diversas facetas culturais e espirituais. Mostrar o Paó como o primeiro som, ritmo primordial que conecta o homem ao divino e serve como linguagem entre os iniciados e os orixás.

A diversidade das nações é destacar as variações do Paó entre as diferentes nações do Candomblé como: Ketu, Angola, Jeje e Efon.

Mostrando assim, a resistência cultural e enfatizar como o Paó e outras práticas afro-brasileiras resistiram ao longo do tempo, preservando a identidade e a espiritualidade de um povo de Axé.

Pois o Paó é mais do que um simples gesto é uma expressão profunda de fé e conexão com o Divino, onde sua prática reforça os laços espirituais dentro das comunidades de terreiro e mantém viva a tradição das Matrizes Africanas no Brasil.

Nosso símbolo  o punho serrado erguido é o retrato que expressa essa resistência ,luta e garra até hoje ,contra todo tipo de preconceito  as religiões de Matrizes Africanas e a  intolerância religiosa. Pôr tudo isso, pelo amor que há na fé ,respeite o meu Axé.

G.R.C.Garra de Ouro

      Carnaval: 2026

Carnavalesco: Índio Garcia 


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Na Cadência da Bateria

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