O Brasil ainda chorava a morte de um de um dos maiores ícones da nossa história política, o inesquecível Getúlio Vargas, quando no carnaval de 1956 a Estação Primeira de Mangueira entoou na avenida, que leva o nome do político, um samba enredo que tinha como propósito homenagear aquele que ficou conhecido pelo povo como o pai dos pobres.
O samba de autoria de Padeirinho é, um fiel representante do gênero nacionalista porque venera figuras da história brasileira, e lençol, devido à característica estética do samba, demonstrado através de letras extensas e que privilegiam a trajetória do mito, de forma correta, nas datas e na veracidade dos fatos. “O Grande Presidente” retrata, de forma comovente, o produto final da relação Estado e Povo, alicerçado durante este período. Podemos perceber também nesta obra o forte teor idealizador da figura de Vargas que é marcado pela presença acentuada de sentimentalismo, materializado assim o inconsciente do compositor. Portanto Padeirinho trata dos assuntos políticos de uma forma pessoal de acordo com o que sente dando ao samba uma dose marcante de subjetivismo.
O campeão do carnaval de 1956 foi o Império Serrano contando a história dos caçadores de esmeraldas. Há de se registrar também neste ano as costumeiras brigas que saiam nesta época entre os jornalistas que tentavam cobrir e dar credibilidade ao evento, e a política que obscecada em apenas cumprir o seu papel social, transformava os desfiles das escolas de samba de antigamente em verdadeiros campos de batalha.
O samba de autoria de Padeirinho é, um fiel representante do gênero nacionalista porque venera figuras da história brasileira, e lençol, devido à característica estética do samba, demonstrado através de letras extensas e que privilegiam a trajetória do mito, de forma correta, nas datas e na veracidade dos fatos. “O Grande Presidente” retrata, de forma comovente, o produto final da relação Estado e Povo, alicerçado durante este período. Podemos perceber também nesta obra o forte teor idealizador da figura de Vargas que é marcado pela presença acentuada de sentimentalismo, materializado assim o inconsciente do compositor. Portanto Padeirinho trata dos assuntos políticos de uma forma pessoal de acordo com o que sente dando ao samba uma dose marcante de subjetivismo.
O campeão do carnaval de 1956 foi o Império Serrano contando a história dos caçadores de esmeraldas. Há de se registrar também neste ano as costumeiras brigas que saiam nesta época entre os jornalistas que tentavam cobrir e dar credibilidade ao evento, e a política que obscecada em apenas cumprir o seu papel social, transformava os desfiles das escolas de samba de antigamente em verdadeiros campos de batalha.
Professor Mariano
é professor de História e comentarista do programa "Na Cadência da Bateria"
0 comentários:
Postar um comentário