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Fantasias bem acabadas no Cacique |
Com desfile coeso e compacto o Cacique da São José, primeira escola a desfilar pelo Grupo de Acesso, nesta segunda-feira, deu grande passo para sua volta à elite do carnaval de Niterói. A escola do Fonseca apostou na reedição do enredo de 2010, “O Cacique da São José num sonho sideral”, agora elaborado pelos competentes carnavalescos Adnã Bastos e Kiko Ramos, que elaboraram belo conjunto de fantasias e alegorias bem acabadas.
Segunda escola da noite o Império de Araribóia, apresentou o mais criativo abre alas da noite, porém não repetiu as apresentações dos anos anteriores, e deve ocupar posição intermediária. A tradicional Souza Soares, contou os seus 50 anos de glórias. Com um desfile de muita garra, os sambistas de Santa Rosa lembraram de enredos marcantes da escola como o famoso “Por ser um dia de sábado” e de personalidades que deixaram seus nomes marcados na história do carnaval, como o compositor Gélson. O atraso pela entrada na avenida pode tirar a Souza da disputa pelo título.
Com um enredo sobre o mundo de Walt Disney, desfilou a Magnólia Brasil. Prejudicada pela passagem de uma ambulância no meio da pista de desfiles durante a apresentação da comissão de frente para os jurados, atrapalhando também a evolução do casal de mestre-sala e porta-bandeira Bicudo e Cristina, que desfilavam logo após a comissão de frente.
Outra escola que também comemorou seu aniversário foi a Garra de Ouro. A escola da Garganta do Viradouro lembrou os enredos que marcaram seus 10 anos de fundação no bom samba levado com perfeição pelo intérprete Sid GBB. No entanto a escola pode perder pontos pela apresentação de 9 baianas (o número mínimo de baianas, conforme o regulamento é 10).
O mesmo problema não foi observado na Unidos do Sacramento, sexta escola da noite. Nada menos que 25 baianas, luxuosamente vestidas, rodaram na Rua da Conceição, contrastando com o restante da escola que apresentava fantasias simples. Poucos componentes da escola cantaram o samba em homenagem à Ilha de Paquetá.
Com quase uma hora de atraso a sétima escola a desfilar, o Bem Amado se apresentou com reduzido número de componentes. Mesmo com a maior alegoria da noite e um bom samba interpretado por Gegê Fernandes, a agremiação da Grota do Surucucu em São Francisco não deve disputar o título.
Encerrando as apresentações do Grupo de Acesso desfilou a União da Engenhoca, do presidente Anderson Canela. A expectativa era grande pela passagem da escola que reeditava o antológico “Maranhão, do que a história não conta, mas se acredita”, de 1984, originariamente apresentado pela extinta Corações Unidos. Mesmo com o bom samba cantado não só pelos componentes, mas também por grande parte do público da Conceição, a Engenhoca pecou nas fantasias e principalmente nas alegorias. Após o desfile o presidente Canela confirmou sua saída da agremiação “Não gostei do desfile, e lamento a irresponsabilidade de muitos componentes que pegaram fantasias e não desceram para desfilar e também de nosso intérprete que chegou atrasado à concentração”, informou Anderson Canela. Destaque para bateria sempre perfeita de Mestre Pêra e para a comissão de frente.
Veja as imagens dos desfiles do Grupo de acesso realizado na segunda-feira de carnaval
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Império usou criatividade em suas alegorias |
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A Souza fez bonito nos seus 50 anos |
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Cristina e Bicudo agora na Magnólia continuam brilhando |
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Garra de Ouro brindou seus 10 anos com belo desfile |
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Baianas do Sacramento destoaram do restante da escola |
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Mesmo com contingente pequeno Bem Amado passou bem |
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Comissão de Frente foi destaque na Engenhoca |
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