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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Colunista da Cadência exalta o samba da cidade sorriso

Blocos, cantores, bares... Nossa colunista Rosane Gracieti conta como o samba em Niterói se mantém forte. As vozes, as rodas, os personagens se renovam, e a batida do surdo ainda dita o ritmo nos quatro cantos da cidade.

O Samba
por Rosane Gracieti

O samba é nascido no Rio de Janeiro, derivado do Samba de Roda da Bahia.

O samba é uma das maiores culturas populares brasileiras.

Niterói é conhecido como a cidade sorriso e seu abraço acolhedor já foram o segundo maior carnaval do país em matéria de Escolas de Samba e blocos.

Com uma musicalidade natural de seus munícipes, esta cidade vai se destacando nas mídias artisticamente, porém. Ah,porém!

Temos um berço de samba, temos representante desta cultura pulsando em cada canto que não tem ou não tiveram ainda oportunidade ou reconhecimento de tal e tanto talento.

Nossos artistas anônimos pela mídia, mas reconhecidos e respeitados pela nossa população, pessoas que nos levam ao delírio de alegria e encantamento com o soltar a voz ou ao toque de um surdo de primeira que trepida em nossos corações.

Em “em qualquer esquina eu paro, em qualquer botequim eu entro”, diz a musica de Luiz Melodia retratando a liberdade de um sambista, porque quando três sambistas se juntam, não é formação de quadrilha, mais sim, o surgimento de um melodia nova. Em uma mistura de gerações de conhecimentos, este swing de renova e inova, sempre com uma vestimenta em que possa caber mais um.

Hoje, botequins praças, bares e até renomadas casas, tem como sua atração principal esta cultural dançante chamada de samba. Quem nunca ouviu Thiago Cunha soltar sua voz em uma emoção contagiante? O bloco Saias na Folia (foto) que traz sambistas e ritmistas mulheres de todas as idades encantando com charme e raiz? Candogueiro um lugar sem limite, sem porteira, com o correr do sangue de todos em ritmado no tan-tan, Lena Alves que leva a essência do samba em uma voz única e marcante, Cadinho do Caramujo que não deixa o samba morrer com sua escolinha de pequenos ritmistas.

”O surdo parece absurdo”, mas potencializa a batida cardíaca de cada um de nós, ultrapassa as barreiras e ensina o convívio social ”ninguém faz samba só porque prefere”,

E sim porque tem amigos e familiares que batuca e cutuca e seguimos sambando e educando, felizes, ”porque ninguém é doente do pé”.
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ROSANE GRACIETI

Quero falar de samba de uma forma geral. Da valorização do sambista. Não só o de Escolas de Samba, mas aquele que gosta de batucar pelo simples prazer de ser brasileiro. Claro que sempre falando de tudo e todos que ressaltam esta cultura.
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