A representante da comunidade da Bonfim, no Fonseca, em Niterói, ganhou novo nome e será batizada no domingo, 16 de setembro. A ex-‘Tá Mole mas é Meu’, agora Paraíso da Bonfim, receberá o Paraíso do Tuiuti para seu batismo. O atua presidente da escola, Willian Neves, falou à Cadência sobre o motivo da troca do nome. “Foi um pedido da comunidade. Decidimos juntos e organizamos uma enquete com algumas opções de nomes, e ganhou o Paraíso da Bonfim. A semelhança do nome determinou a escolha da nossa madrinha”, explicou o presidente.
Evento marca ainda o inicio da disputa de samba enredo. A final está agendada para o dia 15 de novembro, no aniversário da escola. O hino escolhido representará o enredo sobre a Capoeira, que será desenvolvido pelo carnavalesco Kiko Ramos.
Enredo
Para o carnavalesco será um desafio abordar um tema que já estava definido pela diretoria. “Precisei pesquisar muito. Junto com diretor de carnaval, lemos muito sobre a capoeira, conversamos muito com mestres de capoeira, até que um dia me deparei com um vídeo do youtube de um documentário sobre capoeira onde um mestre fazia uma reivindicação que tudo que é contado sobre a capoeira só aborda o passado. Começou na Africa, chegou nos navios negreiros, se tornou uma revolta dos escravos, e ponto final. Nossa ideia é falar da capoeira além do ponto final. Como a capoeira influenciou a cultura, outras danças, e ainda tem a possibilidade de se transformar em coisas muito maiores e muito melhores. Isso é o que vamos fazer no final do desfile. Um ponto de interrogação. Em que mais a capoeira pode se transformar? ”, explicou Kiko à Cadência da Bateria.
Kiko não quer mostrar na avenida um enredo simplesmente afro, rústico ou pra baixo, mas sim alegre e descontraído. “Queremos mostrar que a capoeira chegou e não se estagnou. Um jogo que se transformou num leque de resistência de cultura. São muitas coisas que a capoeira ainda influencia e futuramente ainda pode influenciar. Esse é o tipo de historia que queremos contar na avenida. Uma dança, um jogo perpétuo, que se transforma e reinventa a todo momento e contar pra sempre uma história nova”, contou o carnavalesco.
O batizado do Paraíso da Bonfim e apresentação dos sambas concorrentes acontece no domingo, 16 de setembro, a partir das 13h, na quadra da escola, que fica ao lado do Hospital Getulinho, no Fonseca.
Kiko não quer mostrar na avenida um enredo simplesmente afro, rústico ou pra baixo, mas sim alegre e descontraído. “Queremos mostrar que a capoeira chegou e não se estagnou. Um jogo que se transformou num leque de resistência de cultura. São muitas coisas que a capoeira ainda influencia e futuramente ainda pode influenciar. Esse é o tipo de historia que queremos contar na avenida. Uma dança, um jogo perpétuo, que se transforma e reinventa a todo momento e contar pra sempre uma história nova”, contou o carnavalesco.
O batizado do Paraíso da Bonfim e apresentação dos sambas concorrentes acontece no domingo, 16 de setembro, a partir das 13h, na quadra da escola, que fica ao lado do Hospital Getulinho, no Fonseca.
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