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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Memória Cadência - Os desfiles carnavalescos de 1967 em Niterói

Carnaval de Niterói 1967
Local: Avenida Amaral Peixoto - Centro de Niterói

O ano de 1967 ficou marcado pelo primeiro título do Acadêmicos do Cubango entre as grandes escola de samba da cidade, dando início a rivalidade com a Unidos do Viradouro, naquele momento a maior campeã niteroiense. Nessa época a Viradouro não desfilava com o tradicional vermelho e branco, mas sim com as cores rosa e azul. Confira na pesquisa realizada por Professor Mariano.

Ordem de desfile – Blocos

1) Morro do Salga
2) Cacique do Paiva
3) Não Tem Pra Ninguém
4) Flor da Soledade
5) Mocidade de São Domingos
6) O Morro é Quem Fala
7) Bafo do Bode
8) Unidos do Mem de Sá
9) Xavantes do Paraíso
10) Bafo do Tigre
11) Bugres do Cubango

Ordem de desfile –Academias do samba (Grupo 2) 
1) Acadêmicos do Beltrão
2) Manda Brasa
3) Souza Soares
4) Santo Inácio
5) Operários do Morro do Estado
6) Poço do Anil
7) Flor da Mocidade

Escolas de Samba
1) Acadêmicos da Carioca
2) Império do Estado
3) Unidos do Viradouro
4) Acadêmicos do Cubango
5) Combinado do Amor
6) Corações Unidos

Obs: Estreia do bloco carnavalesco Boêmios da Madama para Comissão Julgadora

Classificação – Escolas de Samba

1° Acadêmicos do Cubango 101 pontos
2° Império do Estado 92 pontos
3º Corações Unidos 91 pontos
4º Unidos do Viradouro 85 pontos
5º Combinado do Amor 80 pontos
6º Acadêmicos da Carioca 75 pontos
Curiosidades:

Letra do samba enredo da Unidos do Viradouro de 1967

cores da Viradouro: Azul e Rosa
enredo: Festa do Divino na Bahia
carnavalescos: Nelson dos Santos e Abílio Melo
autores do samba enredo: Ademir Soares e Erico Lameira

Antigamente na Bahia
Acontecia, uma festa de muita alegria
Realmente era lindo!
Ver tanta gente sorrindo
Ô ôôôô...
Era o povo pela praça
Cantando cheio de graça
Ô ôôôô...
E o bailar dos sinos
Anunciava o divino
Em belo e rico ritual
Os Vices Reis logo chegavam
Em belas carruagens
Era motivo de orgulho
Glorias e homenagens
Eram matizes multicores
Inebriantes e febris
De panorama sedutores
E belezas tão sutis
Desfilavam as cavalhadas
A exibição de capoeira
O refrão da baiana faceira
Quem é que não quer vatapá?
E o manguzá do tabuleiro de iaiá?
E da Bahia de outrora, está a história
E da Bahia tão formosa primorosa
Festa do divino na Bahia colossal
Festas tão marcantes do Brasil colonial
Ô ôôôô
Festa do povo, lá em Salvador.

pesquisa: Professor Mariano
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